terça-feira, 21 de abril de 2009

As russas de agora

A notícia abaixo saiu recentemente na seção Mundo Bizaro, do site G1, e é totalmente desconcertante por quebrar todos os paradigmas. Ela mostra o quanto o mulher vem mudando. E quer saber? eu adorei. E você, o que pensa a respeito?

Cabelereira transforma assaltante em escravo sexual na Rússia

Um estranho caso de assalto e estupro envolvendo um criminoso e uma cabeleireira está mobilizando a polícia russa.

Segundo o site "Life.ru", uma cabeleireira de 28 anos identificada como Olga teve o salão invadido por um assaltante na terça-feira (14). Ela, que é treinada em artes marciais, conseguiu render o homem de 32 anos, identificado como Viktor, e levou-o para uma sala reservada.

Olga teria usado um secador de cabelo para render o assaltante, e acabou prendendo-o, mas não chamou a polícia. Ela teria obrigado o criminoso a tomar o estimulante sexual Viagra, para depois abusar dele por diversas vezes, durante os dois dias seguintes.

Depois de ser libertado, Viktor foi ao hospital para curar seu órgão sexual "contundido", e depois registrou queixa contra Olga. No dia seguinte, foi a vez de Olga registrar queixa contra Viktor por assalto.

A história fica ainda mais confusa, segundo o "Life.ru", porque a polícia não tem certeza de quem é o verdadeiro criminoso nesse caso de assalto que terminou em "estupro".


domingo, 12 de abril de 2009

O melhor de uma mulher



Nunca vou esquecer aquela manhã. Acordei e a sensação era tão boa que nem conseguia abrir os olhos, queria prolongar o delicioso estado de felicidade plena. A noite passada tinha sido realmente maravilhosa e o quarto era um ninho quente-úmido. O André caprichou mesmo, eu pensava. Fiquei enrolando na cama, desfrutando o macio toque dos panos na pele enquanto flashes pipocavam trazendo retalhos da última e memorável entrega. Há muito não me sentia assim.
Ainda zonza, comecei a me espreguiçar languidamente, e com as pernas procurei o coadjuvante do último enredo para lhe dar o beijo-Oscar de bom dia, até que me dei conta que estava sozinha na cama.
Logicamente, imaginei, ele devia estar no banho, ou então havia descido para preparar o café. De repente veio uma vontade urgente de acarinhá-lo, mostrar o quanto ele era especial para mim, o quanto o amava, e curtirmos juntos aquele começo de dia depois da noite tão especial.
Bem devagarzinho fui então abrindo os olhos ainda melados enquanto rolava o corpo felino por sobre o colchão e, ao esticar o braço, senti que havia um papel sobre o travesseiro ao meu lado. Um bilhete de amor, pensei, toda feliz. Ainda deixei passar alguns minutos, até que finalmente sentei na cama. Mas o que li lá me deixou paralisada.

“Durante dias eu sofri sozinho, até que tomei coragem e, sem que você notasse, fui ajuntando minhas coisas. E resolvi que a vingança máxima seria te dar a melhor noite da sua vida, só para você se dar conta do que perdeu. Adeus.”

Na hora a ficha caiu, dolorosa, implacável. Com certeza André descobriu que eu transei com Aroldo, o seu melhor amigo. Foi uma coisa boba, um tesão passageiro que surgiu, e de repente nos vimos primeiro nos beijando na copa do escritório deles, depois num quarto ridiculamente erotizado de motel, e por último, cheios de culpa, na praia, num final de semana com casais amigos, quando demos uma fugida para um último encontro quando prometemos acabar com aquilo que poderia colocar em risco os nossos casamentos, e ainda magoar muita gente. Fazia mais de ano que aquilo acabara. Mas, sabe-se lá como meu marido descobriu.
Desde então ele desapareceu. Largou a empresa, o trabalho, os amigos, tudo. Arrependida até as entranhas, nunca tive a chance de me explicar ou tentar reconquistar o homem da minha vida, o único capaz de fazer brotar de mim, o melhor. Até que tentei, mas jamais encontrei alguém que chegasse a seus pés. Optei por ser só, e amargar o peso da culpa até eu mesma me perdoar. André acertou na vingança.

* A imagem acima é um trabalho do artista plástico Marco Paulo Rolla.

domingo, 5 de abril de 2009

40 anos de um erro

O grande escritor colombiano Gabriel García Márquez só recentemente descobriu, 40 anos depois, um erro na edição brasileira do seu romance Cem anos de solidão. Um personagem bígamo briga com a amante e vai para a casa da... amante, onde morre. O certo é sua morte na casa da mulher. A Editora Record que o publica no Brasil corrigirá a falha numa reedição prevista para sair este ano.


Isso prova que, a despeito de todo cuidado que procuramos ter, erros podem acontecer, e acontecem, até mesmo com os grandes. Por isso quando eu erro, erro mesmo, erro grande, sem sombra alguma de dúvidas. E depois vejo se tem conserto. Aprendi essa lição com o grande mestre Gabriel Perissé.