O grande escritor colombiano Gabriel García Márquez só recentemente descobriu, 40 anos depois, um erro na edição brasileira do seu romance Cem anos de solidão. Um personagem bígamo briga com a amante e vai para a casa da... amante, onde morre. O certo é sua morte na casa da mulher. A Editora Record que o publica no Brasil corrigirá a falha numa reedição prevista para sair este ano.
Isso prova que, a despeito de todo cuidado que procuramos ter, erros podem acontecer, e acontecem, até mesmo com os grandes. Por isso quando eu erro, erro mesmo, erro grande, sem sombra alguma de dúvidas. E depois vejo se tem conserto. Aprendi essa lição com o grande mestre Gabriel Perissé.
13 comentários:
Laurinha, eu li o livro e essa notícia. Quando li essa passagem, pensei: "isso não é comum, o comum seria ele morrer na casa da esposa e não da amante. Adorei essa inversão." Portanto, prefiro a versão errada. *rs*
Um beijo.
Laura, que ato falho, hein? Freud perguntaria ao tradutor, morrer nos braços da amante pode? E nos braços da mulher oficial, não?
Esses homens, sabe, costumam se atrapalhar qdo morte, mulher e amante se misturam=)
Nunca li o livro, mas quando sair a nova versão irei ler... fiquei curiosa, heheheh... eu tb qndo erro erro meeeeesmooooo....
mudei a cor do blog pra ficar melhor, hehehheeh
Amei sua definição de Vin Diesel....
bjusssssssssssss
caraca!!!! li esse livro quando era moça...rs... mas passei batido pelo detalhe... será que todas as edições brasileiras saíram assim??? beijocas mil, Erika Riedel
Às vezes, até o autor erra. João Ubaldo Ribeiro errou nome de personagem no Viva O Povo Brasileiro. isso serve de consolo para nós, mortais.
Concordo com o Marcão no sentido de que errar também é sobrehumano. E também gosto dessa coisa de bastidores literários e de errar também, muito e com gosto.
Beijos e já saudades, Laurinha
Nossa, e eu achava demais ele morrer na casa da...AMANTE.. Agora fiquei com vontade de reler..rs Beijos
"Contenho vocação para não saber línguas cultas. Sou capaz de entender as abelhas do que alemão. Eu domino os instintos primitivos. A única língua que estudei com força foi a portuguesa. Estudei-a com força para poder errá-la ao dente...Entendo ainda o idioma inconversável das pedras. É aquele idioma que melhor abrange o silêncio das palavras. Sei também a linguagem dos pássaros - é só cantar."
(Manoel de Barros)
Laura!
Não houve erro! Ou, houve erro! Uma coisa é certa, já que tem amante, melhor morrer nos braços dela, é não?
Pegadas... Pegadas...
Nem se deve tentar não errar, pois é impossivel. A arte é lidar com os nossos erros. Eu tento fazer como você.
Mas me explique uma coisa: como nenhum leitor descobriu isso antes?
É, Laura, esse "erro" dos tradutores, ou dos revisores, ou de todos, pode indicar um ato falho digno das explicações freudianas. Condordo com você. Aprender a errar grande é quase uma arte!
Oi amigos, fiquei feliz por ter levantado esse assunto do erro da editora, e dos erros de todos nós. E nem tinha imaginado que essa combinação provocasse tanto. Quer saber, sou privilegiada por ter amigos-leitores tão bons assim. Obrigada!
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