Uma plebéia, nascida num reino não muito distante, vai se casar com o príncipe, e o mundo todo se sente convidado a sonhar um pouco. Uma brecha de encantamento, uma licença para a fantasia. Bem dizia o escritor francês Joseph Joubert (1754-1824):
"A esperança é um empréstimo que se pede à felicidade."
Todos sabem que, mesmo com beijos, o principe se revelará um sapo, que a realeza é uma mentira engalanada e que o povo jamais terá direito aos brioches. Mas não custa nada sonhar que um lobo bem mau e gostoso acorde essa garotinha.
(*) Óleo "Menina no espelho", de Norman Rockwell.
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